No final da cerimónia de condecoração da easyJet como a segunda maior companhia aérea em Portugal, que decorreu no Aeroporto da Portela, o director-geral para a Europa do Sul e Norte de África, Arnaldo Muñoz, citado pela agência Lusa, mostrou-se convicto de que com a privatização da TAP, prevista para 2008, a easyJet poderá vir a ocupar o primeiro lugar em Lisboa, no que respeita ao número de passageiros transportados.
Segundo Arnaldo Muñoz, tudo dependerá da «concorrência e do tipo de ajudas que o Estado conceder». O responsável criticou o actual «proteccionismo» do Estado português à TAP e à Portugália, sem quer especificar, defendendo que «não é normal que duas companhias aéreas não se consigam sustentar».
Confrontado com os resultados alcançados em 2006 pela TAP, que encerrou o ano com um lucro líquido de 7,3 milhões de euros, Arnaldo Muñoz afirmou tratar-se de «um maquilhagem contabilística», tendo defendido que «uma companhia aérea deve sobreviver através da venda de bilhetes».
Qaundo questionado sobre a hipótese da easyJet começar a voar para a Madeira, o director-geral da empresa adiantou que estão a ser estabelecidos contactos nesse sentido, acrescentando que a Madeira «é um mercado atractivo e um destino muito interessante».
De 1 de Janeiro a 15 de Maio deste ano, a easyJet transportou um total de 493.977 passageiros, 226.256 no aeroporto de Lisboa, onde é actualmente a segunda maior companhia aérea em número de passageiros transportados, enquanto que em Faro, onde detém a liderança, a easyJet transportou um total de 267.821 pessoas.
Durante este mesmo período, a companhia aérea registou uma taxa de ocupação média nas suas rotas de 86%, valor esse que ghegou aos 90% no mês de Março.
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EasyJet não se mostra preocupada com fusão da TAP com Portugália
- Redação
- CPS
- 22 mai 2007, 16:03
![EasyJet não se mostra preocupada com fusão da TAP com Portugália](https://img.iol.pt/image/id/166603/1024.jpg)
O director-geral da companhia aérea britânica de baixo custo easyJet afirmou esta segunda-feira que a fusão entre a TAP e a Portugália não «é ameaça» para a empresa, a qual ambiciona alcançar o primeiro lugar em número de passageiros transportados em Lisboa.
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