A três semanas da leitura da sentença de Rosa Grilo e de António Joaquim Félix, acusados do homicídio do triatleta Luís Grilo, o Ministério Público (MP) está à beira de um ataque de nervos.
O mal-estar instalou-se porque os magistrados que dirigiram a investigação entendem que o procurador que representou a acusação em julgamento não valorizou devidamente, junto do tribunal de júri, dez provas reunidas pela Polícia Judiciária (PJ) contra o amante da viúva, que, entretanto, já foi libertado.
Depois de meses de investigação até ao ínfimo detalhe, na recolha de prova, a secção de homicídios da PJ de Lisboa não teve dúvidas de que, ao lado de Rosa Grilo, esteve sempre o amante, António Joaquim, quer no planeamento quer na execução da morte de Luís Grilo, marido de Rosa, na noite de 15 para 16 de julho de 2018.
O oficial de justiça é mesmo apontado como o cérebro do crime, nos 10 pontos que a TVI agora reconstituiu.