Sócrates: país pede soluções e não que descrevam a crise - TVI

Sócrates: país pede soluções e não que descrevam a crise

Crise: Sócrates contra redução de direitos sociais

Portugal «não pode cometer o erro de ficar parado»

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O primeiro-ministro, José Sócrates, disse este sábado que «o país pede aos seus líderes políticos e empresariais que proponham soluções para a crise e não que descrevam a crise».

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José Sócrates falava durante uma visita à Exporplás, uma empresa de fabrico de fios e cordas sintéticas que está a aumentar as exportações e o número de trabalhadores, cuja liderança, do empresário Orlando Sá, classificou como exemplo a seguir.

O primeiro-ministro dedicou parte da sua intervenção «à crise mais séria dos últimos 100 anos» para sublinhar que o país «não pode cometer o erro de ficar parado», sendo por isso necessárias «soluções pragmatistas» e «ousando contribuir para resolver os problemas e não a indústria promissora de descrever a crise», escreve a Lusa.

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«Não há político no activo que tenha vivido uma crise semelhante. Lembro-me de haver recessão nos Estados Unidos, no Japão e mesmo na Europa, mas não tenho memória de toda a Europa, a Rússia, os EUA e até a China se encontrarem nessa situação, numa crise à escala mundial», disse.

Crises como esta vivem-se uma vez na vida

Trata-se, comentou, de uma época que se vive «uma vez na vida», mas também «é o momento de andar para a frente».

Criticou a oposição pelas críticas que fez no Parlamento às linhas de crédito para empresas apresentadas pelo governo, «quando na verdade foram usadas por mais de 20 mil empresas, contribuindo para que muitas tenham actividade».

Reafirmou ainda a aposta do seu executivo no investimento público «porque é essencial para que mais empresas possam fazer negócios e essa pode ser a diferença para muitos portugueses entre ter ou não ter emprego».

«Este é o momento em que os portugueses se viram para o Estado e o que precisamos é de confiança e ânimo, porque nunca vi o pessimismo criar um posto de trabalho», concluiu.
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