Combustíveis: importamos menos 54% - TVI

Combustíveis: importamos menos 54%

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Défice da balança comercial regista desagravamento

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O défice da balança comercial registou um desagravamento, mantendo a tendência de redução, com as saídas de bens a cair 27,1% e as entradas 29%.

Dos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, sobre comércio internacional e extracomunitário, destacam-se ainda a queda nas importações com os países fora da União Europeia (menos 42%), e dentro destas a redução na entrada de combustíveis (menos 53,5%).

Segundo a informação enviada pelo INE, a redução de saídas e entradas de bens, verificada entre Fevereiro e Abril, desagravou o défice da balança comercial em 1.891,1 milhões de euros, cifrando-se agora nos 3.940,6 milhões de euros.

A taxa de cobertura foi de 65%, o que corresponde a um aumento de 1,7 pontos percentuais face à registada no mesmo período do ano anterior

Em Abril, o comércio com a União Europeia mantém a tendência descendente, registando uma diminuição de 29% tantos nas chegadas como nas expedições. Em termos mensais, as chegadas registaram uma redução de 7,7% e as expedições de 5,5%.

Comércio fora da UE: menos 42% de importações

No que respeita ao comércio fora da União Europeia, em Abril, as importações registaram uma redução de 42% face aos valores registados em Abril de 2008, mantendo assim a tendência negativa que se iniciou em Outubro do ano passado.

As exportações registaram igualmente uma diminuição de 27,9% em Abril, mantendo assim a tendência de decréscimo iniciada em Janeiro de 2009.

Em termos mensais, tanto as importações como as exportações registaram decréscimos de 10,2% e 7,2%.

Importações de combustíveis caem 53,5%

Os dados do comércio extracomunitário indicam que as exportações diminuíram 23,1% e as importações 39,2% face ao período homólogo do ano anterior (Março a Maio de 2008), determinando assim um desagravamento do défice da balança comercial com os países terceiros em 1 139,1 milhões de euros.

Por grandes categorias económicas, mantém-se a tendência dos últimos meses, com decréscimo nas importações de combustíveis e lubrificantes (53,5%), máquinas e outros bens de capital (34,5%) e material de transporte (32,4%).
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