Encomendas recebidas na Indústria crescem 3,5%

Apesar da boa prestação, os resultados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta ainda para um crescimento mais acentuado no mercado externo do que no mercado interno.

Assim, quando comparadas com o trimestre homólogo terminado em Junho, as novas encomendas recebidas na indústria apresentaram uma taxa de variação de 3,5%, o que representou uma desaceleração de 5,1 pontos percentuais (p.p.) face à variação observada no mês anterior.

Todos os Grandes Agrupamentos Industriais apresentaram abrandamentos da sua taxa de crescimento, com excepção do de Bens de Consumo, que registou uma recuperação de 0,4 p.p., situando-se a sua variação homóloga em 0,3%.

Contudo, foi o agrupamento de Bens Intermédios que apresentou o contributo mais influente para a variação positiva do índice total, 2,3 p.p., resultante de uma taxa de variação de 4,3% (9,8% em Maio). O agrupamento de Bens de Investimento apresentou a desaceleração mais intensa, -8,4 p.p., tendo-se situado a sua taxa de variação em 3,9%.

No trimestre terminado em Junho, as novas encomendas recebidas na indústria com origem no mercado nacional apresentaram uma variação homóloga de 0,4%, o que representou um abrandamento de 6,9 p.p. face ao observado em Maio.