Massacre EUA: jovem atirador era considerado um «génio» - TVI

Massacre EUA: jovem atirador era considerado um «génio»

Adam Lanza vivia com a mãe e não tinha registo criminal. Polícia já encontrou provas sólidas que explicam o tiroteio

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«Reservado» e «génio» são, para quem o conhecia, palavras que qualificam o jovem autor do massacre numa escola primária do Connecticut, Estados Unidos, o segundo mais sangrento do país.

Adam Lanza, de 20 anos, matou 20 crianças, seis adultos e a mãe, suicidando-se em seguida.

«Percebia-se, claramente, que ele era um génio», afirmou Alex Israel, antiga colega da Lanza, citado pela CNN.

Israel não fala com Adam desde que estiveram juntos na secundária mas não teve dificuldades em recordar que o autor do tiroteio era «muito reservado» e «introvertido». Adam Lanza vivia com a mãe em Newtown e não tinha registo criminal.

Segundo a polícia estadual, o atirador «forçou a entrada na escola», contrariando, assim, a tese que vigorava até então de que tinha entrado em Sandy Hook sem qualquer problema.

As autoridades confirmaram, também, que Adam Lanza matou uma pessoa em casa na manhã do massacre, que será a mãe, antes de pegar no carro e nas três armas registadas em nome de Nancy Lanza e dirigir-se à escola primária.

Os corpos das vítimas já seguiram para o gabinete de medicina legal e a polícia está a proceder à sua identificação.

De acordo com a CNN, os investigadores encontraram já neste sábado «provas sólidas» que explicam o tiroteio.

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Centenas de pessoas participaram, de madrugada, numa vigília numa igreja em Newtown, Connecticut, para prestar homenagem às crianças da escola primária.

A igreja estava lotada, levando dezenas de pessoas a reunirem-se no exterior do espaço, situado perto da escola onde ocorreu o massacre.

Também os líderes mundiais expressaram «choque» e «horror», reagindo ao tiroteio.

O secretário-geral da ONU escreveu ao governador norte-americano Dan Malloy uma carta em que expressa as suas «mais profundas condolências» para com as vítimas do tiroteio, condenando o «hediondo» crime.

A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, afirmou estar «consternada» com o «trágico massacre», à semelhança do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que expressou o seu «profundo choque e horror» após ter tomado conhecimento do massacre.

Igualmente o primeiro-ministro português enviou uma mensagem ao presidente dos Estados Unidos a expressar as suas condolências, na qual diz estar «profundamente chocado e triste com as notícias horríveis do tiroteio».

«Quero expressar em meu nome pessoal, e em nome do Governo português, sentidas condolências às famílias dos que faleceram nesta tragédia e a nossa mais sincera estima aos feridos e ao seus familiares. É difícil acreditar que tão cruel ato possa ter acontecido, levando tantas vidas inocentes, em particular de crianças que se preparavam para celebrar o natal com aqueles que mais gostam», diz a carta, com data de sexta-feira, enviada por Pedro Passos Coelho a Barack Obama.
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