NATO: Obama fala em «acordo» para novo escudo antimíssil - TVI

NATO: Obama fala em «acordo» para novo escudo antimíssil

Obama em Lisboa (Reuters)

Resta saber qual é o envolvimento da Rússia nesta nova definição. Presidente dos Estados Unidos diz que assim os aliados serão mais bem defendidos

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Era um dos temas mais importantes a ser discutido na cimeira da NATO que se realiza em Lisboa e tudo aponta para um entendimento entre os países-membros.

A informação foi avançada pela agência AFP, que cita declarações de Barack Obama aos jornalistas norte-americanos no final da reunião. O presidente dos Estados Unidos fala em «progressos substanciais em Lisboa» no desenvolvimento de um novo sistema defensivo de mísseis que vai proteger a Europa e os Estados Unidos, que «oferece uma solução para todos os aliados».

Obama fala, por isso, num «progresso substancial», tratando-se «de um assunto imperativo para a segurança nacional dos Estados Unidos», pois «demonstra a determinação para proteger os cidadãos». «O novo START irá fortalecer a aliança e fortalecer a segurança na Europa», frisou.

Obama insistiu que o artigo 5.º continua a ser «central» nos princípios da NATO, com «um ataque a um membro a ser um ataque a todos». Salientou também que se registaram «progressos substanciais em Lisboa» e que a NATO está «totalmente unida».

O diplomata Ivo Daalder salientou, entretanto, que a implementação do escudo terá quatro fases, a última das quais a instalação de mísseis na Polónia e Roménia, que poderão intercetar mísseis balísticos intercontinentais dirigidos aos Estados Unidos.

Novas parcerias

Outros países têm outras preocupações. O primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, por exemplo, falou na necessidade de abordar as parcerias no Mediterrâneo, tal como acontece com a Rússia.

Fontes do Governo espanhol explicaram hoje aos jornalistas que este foi um dos grandes temas centrais da intervenção de Zapatero durante a primeira sessão da Cimeira da NATO, informam as agências internacionais. Isto porque, na sua perspectiva, a situação no mediterrâneo tem «alguns dos maiores riscos para a segurança», sendo por isso necessário procurar consolidar os esforços de diálogo na zona e procurar uma relação tão positiva como com a Russia.

O líder espanhol defendeu ainda a necessidade de incorporar o diálogo com os países emergentes, nomeadamente Índia e China, para suprimir um «ângulo morto na segurança».
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