Cimeira: dois detidos no Parque das Nações

ACTUALIZADA ÀS 19h57

A PSP deteve duas pessoas desde segunda-feira no âmbito da operação de segurança montada para a cimeira da NATO, disse o intendente Luís Elias, responsável operacional do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS).

Uma das detenções ocorreu na segunda-feira, quando um homem tentou entrar no primeiro perímetro de segurança montado no Parque das Nações com uma arma de fogo.

A outra pessoa foi detida na quinta-feira, na Gare do Oriente, porque possuía uma arma branca e material com palavras anti-NATO.

Luís Elias realçou, em conferência de imprensa, que os dois detidos não estão ligados a grupos anti-NATO.

O responsável esclareceu que ninguém é detido pela polícia apenas por transportar material anti-NATO, sublinhando que qualquer pessoa se pode manifestar contra uma instituição desde que seja de «forma legítima». «O que a polícia não vai permitir é actos violentos e crimes», sustentou.

Segundo a PSP, a operação está a «ser um sucesso» até ao momento. «Tem decorrido tudo com muita tranquilidade, a polícia tem desenvolvido o seu trabalho com a adequação dos seus meios à situação», disse Luís Elias, realçando o trabalhado de informações que tem permitido «prevenir uma série de situações e monitorizar pequenos grupos que têm intenção de perturbar a segurança da cimeira».

Questionado sobre os pontos críticos da Cimeira da NATO, Luis Elias referiu que «numa primeira linha é a segurança às altas entidades», tendo em conta que estão concentrados «num curto espaço de tempo» os principais líderes mundiais, o que faz com a ameaça seja «elevada».

A segurança e a ordem pública é outras das prioridades da polícia, uma vez que o historial destas cimeiras é o registo de manifestações violentas, adiantou.