Advogado do suspeito diz que ele “confessou e assumiu autoria do atentado”, mas não tinha intenção de matar
O homem suspeito de esfaquear o candidato de extrema-direita às presidenciais brasileiras, Jair Bolsonaro, foi detido, em flagrante, por um agente da Polícia Militar, que não estava de serviço e se encontrava a assistir ao comício.
De acordo com o advogado, o suspeito “confessou e assumiu a autoria do atentado”, mas não tinha intenção de matar. O homem, de 40 anos, era, de acordo com uma sobrinha, afastado da família e estava em Juiz de Fora há pouco tempo para procurar trabalho. É formado em Pedagogia e trabalhava agora como empregado de mesa.
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Num vídeo divulgado pela estação de televisão Globo, o homem aparece algemado e, quando questionado sobre quem lhe mandou levar a cabo o atentado, acaba por responder: “Quem mandou foi o Deus aqui em cima”.
De acordo com o advogado, o suspeito autorizou a Polícia Federal a fazer buscas em sua casa. O próprio defensor afirma que o homem teve motivações religiosas e políticas.
Ele disse-me que foram motivações religiosas, de cunho político e também com relação ao preconceito que o Bolsonaro sempre externa nas falas dele de raça, religião, contra mulher inclusive", disse Pedro Augusto Lima Possa, citado pelo portal de notícias G1.