Banco central da Síria atacado - TVI

Banco central da Síria atacado

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Grupo terrorista armado deixou ainda feridos quatro agentes num segundo ataque. Mais de 20 mortos em explosões em Idleb

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O banco central da Síria foi esta noite atacado, informou a televisão estatal síria, atribuindo a responsabilidade a um «grupo terrorista armado».

«Um grupo terrorista armado levou a cabo um ataque contra o Banco Central da Síria em Damasco», avançou a televisão estatal síria, salientando que o ataque «apenas causou danos materiais».

De acordo com aquele canal de televisão, três homens armados atacaram aquela instituição cerca da 1:00 local (23:00 de domingo em Lisboa), tendo atacado depois um posto policial em frente a um hospital de Damasco, causando ferimentos a quatro agentes, e colocaram-se em fuga.

Já em Idleb, no noroeste da Síria, mais de 20 pessoas, na maioria militares, morreram esta segunda-feira em atentados contra centros das forças de segurança, revelou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

«Mais de 20 pessoas, na maioria membros das forças de segurança, morreram devido a fortes explosões que atingiram a cidade de Idleb e visavam centros de segurança da cidade», denunciou o OSDH, em comunicado citado pela Lusa.

O OSDH, com base no Reino Unido, adiantou que também terão resultado vítimas mortais de uma explosão perto de Damasco, provavelmente causada por uma viatura armadilhada, mas sem especificar um balanço.

«Uma forte explosão sacudiu os arredores de Qudsiya e parece que foi provocada por uma viatura armadilhada. As primeiras informações indicam que há vítimas», anunciou.

No domingo, quando chegou à Síria, o general norueguês Robert Mood, chefe da missão de observadores da ONU, apelou todas as partes para a cessação da violência.

Conforme um plano do emissário internacional Kofi Annan, um cessar-fogo entrou oficialmente em vigor a 12 de abril passado, mas este tem sido continuamente ignorado desde então.

Segundo o OSDH, mais de 70 pessoas, dos quais 47 civis, morreram este fim de semana em várias zonas da Síria.

A Síria enfrenta desde março de 2011 uma revolta popular sem precedentes que se tem militarizado face à repressão sangrenta imposta pelo regime.

Em 13 meses, mais de 11.100 pessoas morreram devido à violência, segundo o OSDH.
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