A crise grega foi, para o PSOE, clarificadora desta necessidade de coesão e de, consequentemente, refundação dos princípios da moeda única.
O PSOE quer “mais Europa, mas também outra Europa”, uma Europa quer permita, por exemplo, outra recuperação económica aos Estados mais afetados pelo desemprego, como, aliás, tem defendido o presidente francês, François Hollande.
“A crise grega voltou a mostrar as debilidades e carências da União Económica e Monetária. A dificuldade em alcançar taxas de crescimento económico que permitam reduzir para um plano razoável o altíssimo volume do desemprego de que padecem muitas economias europeias torna muito difícil garantir a sustentabilidade do modelo social europeu e a igualdade de oportunidades”, consta no documento do PSOE.
Para os socialistas espanhóis, todos os partidos devem estar de acordo quando à necessidade destas reformas, de modo a “evitar que o contribuinte financie futuros resgates”.
“O acordo com a Grécia para o terceiro resgate não é o final de um processo, mas deve sim marcar o começo de uma etapa muito diferente na Europa”, defendem.
Entre as várias medidas enunciadas no documento, destaque, ainda, para a criação de um seguro europeu de desemprego que complemente os subsídios nacionais e da reforma da presidência do Eurogrupo, que deveria ser convertida num Ministério da Economia da Europa com poderes reforçados.