Portugueses na Venezuela acreditam no futuro do país - TVI

Portugueses na Venezuela acreditam no futuro do país

Nicolás Maduro [Reuters]

Emigrantes dizem que após as eleições de 14 de abril continuarão a ter condições para viver no país

Relacionados
O secretário de Estado das Comunidades disse esta segunda-feira que os portugueses acreditam no futuro da Venezuela, sublinhando que após as eleições de 14 de abril continuarão a ter condições para viver no país.

Capriles anuncia candidatura às presidenciais na Venezuela

«Os portugueses têm uma grande confiança no futuro da Venezuela (...), acreditam no futuro da Venezuela, tal como nós acreditamos. A Venezuela resolverá as suas questões, é um país soberano, elegerá os seus dirigentes e os portugueses, que foram sempre indispensáveis para o futuro do país, lá continuarão e continuarão a ter condições para desenvolver as suas atividades», disse José Cesário, quando confrontado pelos jornalistas com preocupações demonstradas por portugueses relativamente à instabilidade política no país.

Os venezuelanos vão a eleições a 14 de abril na sequência da morte do Presidente da República, Hugo Chávez.

Nicolás Maduro, 50 anos, ex-vice-Presidente e que na sexta-feira foi empossado Presidente interino, já anunciou a sua candidatura ao escrutínio, cumprindo um desejo manifestado por Chávez em 08 de dezembro, quando admitiu a possibilidade da sua morte.

Na terça-feira deverá ser apresentada oficialmente a candidatura às eleições do líder da oposição, Henrique Capriles, que em outubro último tinha sido derrotado por Chávez nas urnas.

O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu a 05 de março, em Caracas, quase três meses depois de ter sido operado pela quarta vez a um cancro, a 11 de dezembro de 2012, em Havana, e cerca de cinco meses depois de ter sido reeleito para o seu terceiro mandato, em 07 de outubro.

Chávez, que morreu com 58 anos, regressou à Venezuela em 18 de fevereiro, ficou internado no Hospital Militar de Caracas e não chegou a tomar posse como Presidente, ficando o lugar assegurado pelo vice-presidente, numa decisão autorizada pela Justiça venezuelana apesar dos protestos da oposição.

Na Venezuela vivem cerca de 500 mil portugueses, segundo dados oficiais.
Continue a ler esta notícia

Relacionados