O Governo do Luisiana elevou para 11 o número de mortos causados pelas inundações que assolam o estado do sul dos Estados Unidos desde o fim de semana e que já levaram ao resgate de cerca de 20.000 pessoas.
Segundo o centro meteorológico daquela zona ribeirinha do rio Mississípi, as inundações ocorreram após dois dias de chuva intensa numa área pantanosa e em alguns pontos abaixo do nível do mar, em “um incidente que se dá a cada cem anos”.
A zona mais afetada foi a de Baton Rouge, com cinco mortes, enquanto em Tangipahoa foram registadas três, em St. Helena outras duas, e a restante em Rapides, segundo os dados do Departamento de Saúde do Luisiana.
No domingo, o governador do Luisiana, John Bel Edwards, declarou o estado de emergência naquele estado e disse estar a assistir a cheias “sem precedentes”.
"Temos níveis recorde de inundação junto aos rios e ribeiros", disse Edwards em declarações aos jornalistas, instando os residentes a deixarem as suas casas.
Os rios de Luisiana atingiram níveis recorde em várias localidades, com o rio Amite a chegar aos 14 metros na cidade de Deham Springs, 1,5 metros mais alto do que o recorde de 1983.
O surgimento de cheias no estado do Texas está, agora, no centro das preocupações do Serviço Nacional de Meteorologia.
A chuva pode também provocar estragos avultados em outros estados do oeste central dos Estados Unidos, como Missouri, Illinois, Indiana e Michigan