A primeira conferência de Obama na Casa Branca - TVI

A primeira conferência de Obama na Casa Branca

A primeira conferência de Obama na Casa Branca

Presidente dos EUA falou sobre o Irão e o Afeganistão

Barack Obama manifestou, esta segunda-feira, a esperança de criar, nos próximos meses, «aberturas» entre os Estados Unidos e o Irão, que permitirão aos governantes dos dois países «sentar-se à mesa, frente a frente», diz a Lusa.



«Penso que há a possibilidade, pelo menos, de respeito mútuo», disse o Presidente dos Estados Unidos na sua primeira conferência de imprensa na Casa Branca. Acrescentou, no entanto, que «é tempo agora para o Irão enviar sinais a provar que quer agir de modo diferente».

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A equipa encarregada da segurança nacional na nova administração norte-americana está actualmente a reexaminar as relações entre Washington e Teerão e procura uma nova aproximação, apesar das inquietações a respeito do programa nuclear iraniano, o seu apoio ao Hamas e ao Hezbollah e os comentários belicistas em relação a Israel, indicou Obama.

«A minha esperança é que nos próximos meses consigamos aberturas diplomáticas que nos permitirão orientar a nossa política para uma nova direcção e comecemos a sentar-nos à mesa, frente a frente», comentou.

«Há tanta desconfiança acumulada ao longo dos anos que isso não vai ser feito de um dia para o outro», advertiu o Presidente norte-americano.

Não deixar a Al-Qaeda «agir impunemente» no Afeganistão

O Presidente dos Estados Unidos prometeu não deixar a Al-Qaeda e o seu líder, Osama bin Laden, «agir impunemente» no Afeganistão. Obama sublinhou que «não podemos deixar a Al-Qaeda funcionar e atacar os Estados Unidos».

Reconheceu que «o Afeganistão vai ser difícil», mais ainda do que o Iraque, e considerou que os EUA «têm de trabalhar inteligentemente e com eficiência».

Obama disse, por outro lado, que «não há dúvidas» de que há refúgios seguros ao longo da fronteira do Paquistão com o Afeganistão onde operam rebeldes islâmicos e anunciou que o seu enviado à região, Richard Holbrooke, irá tentar convencer o Paquistão que corre tantos riscos como os Estados Unidos.
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