A presidente da Câmara dos Deputados italiana alertou esta segunda-feira, na abertura de uma conferência, em Roma, que a nova operação sobre migrações em curso no Mediterrâneo «não tem os mesmos meios» do que a anterior.
A Operação Tritão, da Frontex, agência europeia para a gestão das fronteiras, que a 01 de novembro sucedeu à Operação Mare Nostrum, gerida por Itália e que, durante um ano, salvou perto de 150 mil migrantes e refugiados de morrerem nas águas do Mediterrâneo, «não tem os mesmos meios, nem os mesmos recursos, nem sequer o mesmo mandato», frisou Laura Boldrini.
Na mesma conferência, o novo comissário europeu para as migrações prometeu que a União Europeia (UE) terá, em breve, um plano abrangente de combate às redes de tráfico.
Naquela que foi uma das primeiras intervenções do grego Dimitris Avramopoulos como comissário europeu para a Migração, os Assuntos Internos e a Cidadania, ficou a garantia de que a nova Comissão Europeia tem uma «forte vontade política» de dificultar a vida às redes criminosas que exploram as pessoas que, em desespero, deixam os seus países de origem, em viagens arriscadas.
Itália sem «os mesmos meios» de combate às migrações no Mediterrâneo
- Redação
- EC
- 10 nov 2014, 15:35
O comissário europeu para a Migração já prometeu que a UE terá um plano de combate às redes de tráfico
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