Detidos por prática de abortos ilegais - TVI

Detidos por prática de abortos ilegais

Manifestação pró-aborto

Polícia militar italiana deteve três médicos e uma secretária num estúdio médico privado em Nápoles

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Três médicos e uma secretária foram detidos terça-feira pela polícia militar, acusados da prática de abortos clandestinos num estúdio médico privado em Nápoles (Sul de Itália), informaram fontes policiais, escreve a Lusa.

Os detidos são um anestesista, Vincenzo Grillo, de 68 anos, os ginecologistas Achille Della Ragione, de 61, e Luigi Langella, de 57, e a sua secretária, Maria Cristina Pollio, de 54 anos, que os assistia como enfermeira.

Todos eles são acusados de infringir a lei sobre o aborto, que em Itália prevê a interrupção da gravidez nos primeiros 90 dias se ocorrerem circunstâncias que possam implicar «um perigo sério» para a saúde física da mãe.

As intervenções eram realizadas no estúdio privado que o ginecologista tinha em Nápoles e custavam 500 euros para os abortos sem anestesia e entre 2.500 e 3.000 nos casos mais urgentes.

Suspeito de abuso sexual

Fontes policiais explicaram que Langella é também acusado de abuso sexual por alegadamente obrigar uma das suas pacientes a manter relações sexuais em troca de lhe fazer um aborto.

As investigações determinaram que Della Ragione, que havia sido suspenso por envolvimento noutro caso de aborto ilegal, era quem punha as mulheres em contacto com Langella, também responsável pelo Departamento de Interrupção Voluntária da Gravidez do Hospital San Paolo de Nápoles, alheio aos factos.
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