Família de Londres desaparecida pode estar na Síria - TVI

Família de Londres desaparecida pode estar na Síria

Criança síria espera do outro lado da fronteira para entrar na Turquia (Reuters)

Doze elementos da mesma família de Luton, arredores da capital inglesa, incluindo avós e um bebé, falharam o regresso a casa após umas férias no Bangladesh

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Uma família natural do Bangladesh, imigrada no Reino Unido há 35 anos, está desaparecida desde 17 de maio, data em que deveria ter regressado a Londres após umas férias na terra natal, escreve a BBC.
 
A polícia de Luton (Bedfordshire), a cerca de 50 quilómetros de Londres, sabe que a família regressou através da Turquia, que faz fronteira com a Síria, mas não chegou no dia previsto ao aeroporto de Heathrow. A companhia aérea Turkish Airlines oferece uma escala de três dias em Istambul a quem viaja para o Bangladesh, seja à ida ou à volta, contou o líder daquela comunidade muçulmana em Luton.
 
Mannan, de 75 anos, viajava com a mulher Minera Khatun, de 53; com os cinco filhos Rajia Khanom (21), Mohammed Zayd Hussain (25), Mohammed Toufique Hussain (19), Mohammed Abil Kashem Saker (31) e a sua mulher Sheida Khanam (27), Mohammed Saleh Hussain (26) e a sua mulher Roshanara Begum (24) e os respetivos três netos, com idades entre um e três anos.
 
A BBC sabe que os avós têm problemas de saúde, nomeadamente diabetes e cancro, e que as noras se teriam radicalizado e forçado a viagem para o Bangladesh para não serem identificadas em Inglaterra, segundo alguns membros da comunidade contaram ao seu líder, Ashuk Ahmed.
 
Ashuk Ahmed disse conhecer a família há 35 anos mas desconhece se algum membro se junto a algum grupo extremista na Síria, como lhe contaram.
A polícia de Bedfordshire diz que um dos desaparecidos contactou os parentes no Reino Unido mas não adiantou de onde estabeleceu o contacto.
 
Em comunicado, as autoridades disseram apenas que estão “a investigar o desaparecimento da família de 12 que falhou o regresso a Londres após férias no Bangladesh”. “Em cima da mesa está a possibilidade de a família ter ido para a Síria, mas a polícia ainda não conseguiu confirmar essa indicação”, consta na informação.
 
Os restantes familiares que se encontram em Luton dizem estar “devastados com o desaparecimento e muito preocupados pela sua segurança”. “Não faz sentido, por isso pensamos que tenham sido persuadidos a ir lá, pois aquilo não é lugar para pessoas mais velhas ou crianças”, afirmaram em declarações à BBC.
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