Reféns americanas libertadas

Um homem palestiniano que exigia despesas médicas para tratar uma ferida resultante de uma batalha raptou, esta terça-feira, três cidadãs americanas, perto da cidade de Nablus, na zona de West Bank, e libertou-as uma hora depois, afirmaram fontes palestinianas. A notícia foi avançada pela agência Reuters.

As mulheres, todas na faixa etária dos 20 anos, cujos pormenores das identidades não foram revelados, estavam desarmadas, afirmou o governador de Nablus, Kamal el-Sheikh, à Reuters.

O governador afirmou que o «homem com exigências pessoais» sequestrou as cidadãs norte-americanas pouco depois do início da noite e manteve-as numa povoação chamada Kufr Kalil.

O sujeito, que estava armado, libertou-as uma hora mais tarde depois de negociações, referiu Sheikh ao assegurar que «as raparigas estão agora em mãos de confiança».

Uma fonte anónima palestiniana revelou que o sequestrador, ferido em confrontos com as forças israelitas durante a rebelião de seis anos no território ocupado de West Bank, exigiu assistência médica e um emprego em troca da libertação das americanas.

As três mulheres foram as primeiras cidadãs estrangeiras a serem raptadas nos territórios palestinianos desde 23 de Janeiro, data em que um diplomata francês e dois guarda-costas foram mantidos reféns durante algumas horas.

Mais de 20 estrangeiros foram capturados por palestinianos o ano passado, a maior parte na faixa de Gaza. Todos foram libertados, na maior parte dos casos depois de algumas horas ou dias.

Por outro lado, mais de 90 palestinianos foram mortos em confrontos desde Dezembro, violência que baixou desde que os grupos extremistas chegaram a um acordo preliminar para formar um governo de união, resultado de conversações na Arábia Saudita, no início deste mês.