Guiné-Bissau: resultados eleitorais «devem ser respeitados» - TVI

Guiné-Bissau: resultados eleitorais «devem ser respeitados»

Paulo Portas

Paulo Portas sublinha que o país precisa de «estabilizar»

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse esta terça-feira que a Guiné-Bissau precisa de «estabilizar», que as eleições decorreram dentro das «normas» e que os resultados devem ser respeitados.

«Aquilo que nos é dado saber, neste momento, é que no essencial as eleições na Guiné-Bissau decorreram de acordo com as regras e as normas e que os seus resultados devem ser respeitados», disse Paulo Portas aos jornalistas, durante uma visita que está a realizar à Líbia.

«As eleições na Guiné-Bissau aconteceram numa circunstância inesperada que foi a morte do Presidente da República. Portugal deu apoio técnico à realização das eleições porque nós apoiamos sempre aquilo quer permita à Guiné-Bissau estabilizar a sua democracia, porque isso é essencial para que o país seja governável para que as instituições funcionem e para que a economia recupere», concluiu Paulo Portas, que termina hoje a visita a Tripoli.

Os guineenses escolheram no domingo um novo presidente, na sequência da morte, em janeiro, de Malam Bacai Sanhá, eleito em 2009. A Comissão Nacional de Eleições prometeu anunciar os resultados provisórios da votação no sábado ou no domingo.

Responsáveis das candidaturas de Kumba Ialá e Serifo Nhamadjo às eleições presidenciais, adversários de Carlos Gomes Júnior, denunciaram na segunda-feira a ocorrência de várias fraudes e irregularidades no escrutínio, por todo o país.
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