As autoridades venezuelanas detiveram, esta segunda-feira, dois colombianos de um grupo de dez pessoas que estavam alegadamente envolvidas numa operação para assassinar o presidente da Venezuela e o presidente da Assembleia Nacional.
«Conseguimos obter informação sobre a entrada de (duas) pessoas colombianas que pertencem ao grupo de 10 homens que vinham cumprir a missão de magnicídio», revelou o Ministro venezuelano do Interior e Justiça, Miguel Rodríguez Torres, em conferência de imprensa em Caracas.
Segundo o ministro, os dois detidos, que planeavam matar Nicolás Maduro e Diosdado Cabello, foram identificados como Víctor Johan Gueche Mosquera, de 22 anos, e Erick Leonardo Huertas Ríos, de 18.
As investigações revelaram que ambos entraram na Venezuela a 13 de agosto através de Táchira e depois hospedaram-se nas proximidades de Caracas.
O plano de assassinato tinha o nome de «operação pasta amarela» e era controlado a partir da Colômbia. Os dois homens foram transportados, em território venezuelano, por um indivíduo identificado como Carlos Salcedo, que está a ser procurado pelas autoridades e cuja foto foi divulgada esta segunda-feira.
Miguel Rodríguez Torres revelou ainda que os detidos «tinham dois fuzis (espingardas), ambos dotados de miras laser, e uma foto de Nicolás Maduro e Diosdado Cabello» e «dez uniformes do exército venezuelano».
Segundo o ministro, «a interceção de telefonemas permitiu determinar que a conspiração contra o governo venezuelano continua a decorrer e é dirigida desde Miami, (Estados Unidos) e Bogotá (Colômbia) com possível envolvimento do ex-presidente colombiano, Álvaro Uribe».
«Temos suficientes elementos que evidenciam como ingressaram, por onde o fizeram, quanto lhes pagaram e qual a missão que vinham cumprir», acrescentou, destacando que a identificação dos cidadãos foi possível com a ajuda do Serviço de Informações da Colômbia.
Detidos dois homens que planeavam matar Nicolás Maduro
- tvi24
- AM
- 27 ago 2013, 10:46
Suspeitos tinham «duas espingardas», «uma foto de Nicolás Maduro e Diosdado Cabello» e «dez uniformes do exército venezuelano»
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