O Presidente de Timor agradeceu esta quarta-feira à equipa médica que o acompanhou e a todos os que o apoiaram na sequência da tentativa de homicídio de que foi alvo, no passado dia 11 de Fevereiro.
Nas primeiras declarações públicas, um mês após os atentados, que visaram igualmente o primeiro-ministro Xanana Gusmão, que escapou ileso, o prémio Nobel da Paz referiu, numa mensagem gravada e transmitida pela televisão australiana, que não tenciona falar já sobre os pormenores do ataque de que foi vítima.
«Hoje é a primeira vez que falo publicamente. Apesar de não desejar fazer um discurso político, nesta semana pascal gostaria de aproveitar para agradecer a todos os que rezaram por mim, que olharam por mim, e que trataram de mim após a tentativa de homicídio», declarou.
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Refira-se que o chefe de Estado foi internado num hospital de Darwin, Austrália, onde se manteve em coma induzido, e sofreu cinco intervenções cirúrgicas.
Segundo as estimativas do director do Royal Darwin Hospital, Len Notaros, o Presidente timorense deverá ficar internado durante, pelo menos, mais uma semana,
Recorde-se que um grupo liderado pelo major Alfredo Reinado montou uma emboscada à casa de Ramos Horta, no passado dia 11 de Fevereiro. O Presidente foi baleado e o major revoltoso acabou abatido pela guarda presidencial.
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- Portugal Diário
- 12 mar 2008, 10:38
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