O ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Nicolas Maduro, admitiu este domingo, em Caracas, que a libertação de três reféns retidos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) «pode demorar alguns dias».
Em declarações à imprensa depois de uma reunião com familiares dos sequestrados, Maduro frisou que a «Operação Emanuel» requer «paciência e nervos de aço». «As coisas estão a andar, não dúvida alguma de que com a fé, confiança, força, tranquilidade, compreensão e nervos de aço - nestes momentos e nos dias que estão para vir - vamos conseguir esta libertação», afirmou Maduro.
Sábado, o Presidente venezuelano, Hugo Chavez, afirmou que a libertação de três reféns retidos pelas FARC só deveria acontecer hoje ou segunda-feira.
«Acabei de falar com o coordenador da operação, Ramon Rodrigues Chacin. Eles continuam à espera dos pormenores para accionarem a operação. Esperamos que isso aconteça amanhã (domingo) ou depois de amanhã (segunda-feira)», disse Chavez, sábado, numa intervenção proferida durante uma emissão televisiva.
Sexta-feira deu-se início à operação de entrega, em algum lugar na Colômbia, da ex-candidata à vice-presidência colombiana Clara Rojas, seu filho Emmanuel, nascido no cativeiro há três anos, e a ex-congresista Consuelo González de Perdomo.
As autoridades da Venezuela e da Colômbia e a Cruz Vermelha Internacional afirmaram que falta apenas que as FARC indiquem o local para a libertação dos reféns, para accionarem a fase de busca e recepção dos reféns.
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FARC: libertação de reféns pode demorar «dias»
- Portugal Diário
- 30 dez 2007, 23:53
![Familiares dos reféns das FARC já chegaram à Venezuela - Foto Lusa/EPA](https://img.iol.pt/image/id/8473957/1024.jpg)
MNE venezuelano explica que operação requer «paciência e nervos de aço»
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