O sector eléctrico português vai enfrentar custos adicionais de 4,7 a 6,6 mil milhões de euros durante o período de 2013 a 2020 devido aos ambiciosos objectivos do pacote de energia e clima da União Europeia (UE), segundo o estudo da A.T. Kearney.
Por sua vez, a indústria portuguesa será confrontada com uma carga de custos adicional de 2,4 a 3,5 mil milhões de euros no mesmo período.
Já em Janeiro deste ano, a UE tinha revelado o seu Pacote Energia e Clima que contém um objectivo de redução das emissões de gases com efeito de estufa mínimo de 20% até 2020, sendo de 21% para as emissões do Sistema de trocas de licenças de direitos de emissão (ETS).
Portugal está numa situação privilegiada para cumprir objectivos do novo pacote da UE sobre Energia e Clima 2020 mas há «o risco de exigir um esforço ao consumidor», diz o mesmo estudo que foi apresentado esta quarta-feira.
No Sector eléctrico, Portugal está no pelotão da frente em energias renováveis (5º país a nível mundial) o que lhe permite atingir os objectivos da UE com um impacto económico que, embora seja significativo (4,7 a 6,6 mil milhões de euros entre 2013 e 2020, cerca de 700 milhões de euros p.a.), é inferior em termos médios europeus.
Na electricidade, a partir de 2013 o consumidor poderá estar exposto a um aumento de 6 a 8% face a 2007.
Assim e segundo o mesmo estudo, entre 2013 e 2020, o sector eléctrico e indústria da UE 15 irão enfrentar custos adicionais de 350 a 400 mil milhões de euros (40 a 50 mil milhões de euros por ano), com base no preço previsto das licenças de CO2 de 38 euros/t.
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Novo pacote de energia vai exigir aumento de 6 a 8% ao consumidor
- Carla Pinto Silva
- 3 set 2008, 13:57
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Portugal vai enfrentar custos até 10 mil milhões
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