O vice-presidente e director-geral da Goldman Sachs International, António Borges, vê com preocupação a descida acentuada dos mercados e considera que a referida derrapagem «já foi longe demais».
Presente na III Conferência «The Economist» em Portugal, que decorre esta segunda-feira em Lisboa, António Borges explica que a crise financeira está a deixar muita gente preocupada «por não perceber o que se passa nem saber interpretar os números». No entanto, o cenário de uma recessão deverá ser «limitado».
«Os Estados Unidos são a maior economia do Mundo, portanto haverá sempre consequências cá. O mais importante é se essas consequências terão ou não os mesmos efeitos nas restantes economias do Mundo. Enquanto as emergentes, como a China, a Índia ou o Brasil, estiverem com um crescimento muito rápido, e se a Europa se mantiver bastante estável, pode ser que isto (a queda nas bolsas) seja relativamente passageiro», disse o representante da Goldman Sachs.
No entanto, as correcções «são assim, sempre imprevisíveis», acrescentou.
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Derrapagem nas bolsas «já foi longe demais»
- Carla Pinto Silva
- 21 jan 2008, 18:35
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«As correcções são assim, sempre imprevisíveis», diz António Borges
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