One Direction: mais que uma banda, uma máquina de fazer dinheiro - TVI

One Direction: mais que uma banda, uma máquina de fazer dinheiro

«Boy band» britânica que atua esta noite em Lisboa foi criada num programa de televisão e em dois anos faturou mais de 117 milhões de euros

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Não é todos os dias que alguém esgota a lotação do Pavilhão Atlântico. Há dois meses, a corrida às bilheteiras fez com que todos os bilhetes para o concerto de estreia dos One Direction em Portugal fossem vendidos em poucas horas.

Em tempo de crise económica e de poupança nos gastos, este é sempre um feito de assinalar e que não aconteceu, por exemplo, no primeiro concerto no nosso país de outro ídolo adolescente - Justin Bieber.

Quem são então estes cinco rapazes com sotaque britânico, capazes de pôr multidões de jovens fãs em delírio, como certamente acontecerá esta noite em Lisboa? Comecemos pelo princípio desta história de sucesso e que está avaliada em várias dezenas de milhões de euros. Niall Horan, Zayn Malik, Liam Payne, Harry Styles e Louis Tomlinson juntaram-se como uma boy band em 2010 no concurso de TV de caça talentos, «The X Factor». Foi ideia do criador do programa e produtor musical, Simon Cowell, que viu nos One Direction a fórmula perfeita para lucrar com o ressurgimento das boy bands na indústria do entretenimento.

Os One Direction não chegaram a vencer o «The X Factor» (ficaram em terceiro lugar), mas esse é apenas um detalhe quase sem importância num caminho que, a partir daí, foi sempre a subir - na venda de singles, de discos, de bilhetes e de muito merchandising.

O single de estreia, «What Makes You Beautiful», foi lançado em setembro de 2011 e é, até hoje, o mais importante para os One Direction. Com mais de cinco milhões de cópias vendidas, tornou-se no single mais bem sucedido de sempre de uma boy band da era digital.

Logo a seguir, o primeiro álbum, «Up All Night», foi o primeiro disco de estreia de um artista britânico a entrar diretamente para o primeiro lugar da tabela de vendas dos EUA. Em todo o mundo, o álbum vendeu mais de 4,5 milhões de cópias.

Um ano depois, «Take Me Home» repetiu as proezas do antecessor nos tops em todo o planeta, e foi o quarto álbum mais vendido de 2012, atingido a marca dos 4,4 milhões de discos.

Em Portugal, o segundo álbum dos One Direction permanece há 25 semanas no top dos dez álbuns mais vendidos e é disco de platina, com mais de 30 mil unidades vendidas.

Ao todo, são perto de 10 milhões de discos e mais de oito milhões de singles vendidos em todo mundo. A digressão mundial que chega agora a Portugal ainda só vai a meio, mas já promete ser uma das mais rentáveis de 2013.

Para além dos bilhetes, discos, singles, merchandising e publicidade, os One Direction preparam-se também para atacar o mercado cinematográfico. «This Is Us» é o nome do documentário/filme-concerto que será exibido em 3D a partir de agosto e que promete também encher salas de cinema em todo o mundo.

Mais do que uma banda capaz de fazer suspirar muitas adolescentes, os One Direction são uma autêntica máquina de fazer dinheiro. Na biografia «Sweet Revenge: The Intimate Life of Simon Cowell», da autoria de Tom Bowen, é revelado que, em apenas dois anos, os cinco rapazes faturaram mais de 100 milhões de libras (117 milhões de euros). Por sua vez, as editoras do grupo, a Sony e a Syco (produtora de Simon Cowell), lucraram o dobro: 200 milhões de libras.
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