Médico de Michael Jackson condenado a 4 anos de prisão - TVI

Médico de Michael Jackson condenado a 4 anos de prisão

Conrad Murray foi considerado culpado do homicídio involuntário do cantor

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[actualizado às 18h44]

Conrad Murray foi condenado esta terça-feira a quatro anos de prisão pelo homicídio involuntário de Michael Jackson. No tribunal superior de Los Angeles, o juiz Michael E. Pastor recusou o pedido da defesa, que queria uma pena de prisão suspensa.

Porém, o médico não servirá a sua pena numa prisão estadual da Califórnia, mas sim no presídio do condado de Los Angeles, o que, na prática, poderá resultar no cumprimento de apenas metade dos quatro anos de sentença.

Três semanas após a decisão do júri, que considerou Murray culpado pela morte de Michael Jackson, o juiz Michael Pastor fez questão de aplicar a pena máxima possível neste caso de homicídio involuntário, destacando as contínuas «decisões erradas» do médico.

«[O Michael Jackson] não morreu na sequência de um incidente isolado. Ele morreu devido a um conjunto de circunstâncias directamente atribuídas ao doutor Murray. [Morreu] por causa de uma série de decisões que o doutor Murray tomou», disse o juiz, referindo-se às doses diárias do analgésico propofol que Conrad Murray administrou no cantor.

Pastor criticou a postura do médico que durante toda a fase da investigação e do julgamento nunca aceitou qualquer culpa na morte de Michael Jackson, chegando mesmo a dizer que teria sido o próprio cantor a injectar a dose letal de propofol.

«O doutor Murray abandonou o seu paciente (...) e seguiu um caminho contínuo de mentiras», lamentou o juiz, acrescentando: «Há quem pense que o doutor Murray é um santo e há quem pense que é o diabo. Mas ele é apenas um ser humano sentenciado pela morte de outro ser humano».
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