No dia em que o semanário «Sol» publicou revelações de várias reuniões do Conselho Superior do GES, Constança Cunha e Sá sublinhou que, afinal, toda a gente sabia que havia um problema de idoneidade na liderança do banco e, mesmo assim, autorizaram um aumento de mil milhões de capital, «em que as pessoas de boa-fé foram comprar ações do BES, porque na altura toda esta gente (…) dizia que o BES era um banco sólido, que estava ótimo e as pessoas acreditaram».
«Como é que se permite enganar investidores? Como é que se deixa fazer um aumento de capital nestas circunstâncias, quando o próprio governador do Banco de Portugal põe em causa a idoneidade da liderança do banco?», questionou a comentadora. «Isto para mim é gravíssimo. Mostra, de facto, que não há ninguém que saia bem desta história», concluiu.