O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chakib Jelil, qualificou, esta terça-feira, de «anormal» o actual preço do petróleo e assegurou que, num contexto adequado, o barril poderia cair mais de 35 por cento.
Jelil argumentou em Jacarta, para onde viajou para se reunir com o ministro da energia indonésio, Purnomo Yusgiantoro, que se «o dólar continuar a subir» e «a situação política melhora», referente ao Irão, os preços do petróleo, num longo prazo podem vir a situar-se «em torno dos 78 dólares por barril».
Desta forma, o presidente da OPEP, reiterou a teses da maioria dos países pertencentes ao cartel, de que a alta dos preços do petróleo não se devem a um problema de oferta, segundo o espanhol «Cinco Días».
O presidente disse ainda que o encarecimento do petróleo não despoletou numa redução da procura. O barril de «ouro negro» negociava na segunda-feira acima dos 125 dólares em Nova Iorque, depois de um ataque a um oleoduto nigeriano. O Royal Dutch Shell anunciou uma redução petrolífera em cerca de 20%. No entanto, no início deste mês, o petróleo negociava acima dos 147 dólares por barril.
A Indonésia anunciou recentemente que vai abandonar a OPEP no final deste ano por não poder alcançar a quota mínima de produção a que obriga o cartel.
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OPEP considera «anormal» actual preço do crude e crê que cairá 35%
- Redação
- LF
- 29 jul 2008, 11:15
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Alta dos preços não se deve a um problema de oferta, refere organização
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