Equilíbrio das contas públicas: Seguro critica Costa - TVI

Equilíbrio das contas públicas: Seguro critica Costa

Seguro diz que PS «não está à mercê de apetites individuais»

Seguro diz que o equilíbrio das contas públicas deve ser prioridade de qualquer político europeu

O secretário-geral do PS afirmou que o equilíbrio das contas públicas deve ser uma prioridade de qualquer político europeu, numa alegada crítica a António Costa, que esta semana considerou tratar-se de uma questão «meramente instrumental».

«Eu considero que um político responsável em toda a Europa não pode deixar de ter presente, na sua agenda prioritária, o equilíbrio das contas públicas e, designadamente, no caso português, a necessidade de renegociar as condições de pagamento da nossa dívida», disse António José Seguro, durante uma visita ao Festival Músicas do Mundo, em Sines.

«Nós gastamos cerca de 7.000 milhões de euros por ano em juros da nossa dívida pública. E a dívida pública tem aumentado. Esse é um problema central», defendeu.

António José Seguro reagiu desta forma às declarações de António Costa na conferência de imprensa em que apresentou a proposta de «Agenda para a década», para Portugal, no âmbito da campanha para as eleições primárias de 28 de setembro em que terá o atual líder socialista como adversário.

Para o presidente da Câmara de Lisboa, o que é «estratégico para o futuro do país é a resolução dos seus problemas estruturais» e «é no quadro da resolução dos problemas estruturais que se conseguirá resolver a questão da estabilização orçamental».

Uma opinião diferente da de António José Seguro, que considera fundamental que se encontrem respostas para a consolidação das contas públicas, sob pena de não haver um clima favorável para a economia.

«Nós não conseguimos criar um ambiente favorável à economia se não tivermos respostas para este problema. Mais, considero que não devem ser as finanças públicas a determinar a política, mas a boa política, a boa governação não pode ignorar a consolidação das contas públicas do País», acrescentou António José Seguro, como reporta a Lusa.
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