PS defende diálogo independentemente da maioria governativa - TVI

PS defende diálogo independentemente da maioria governativa

António Costa [Lusa]

António Costa disse que conseguir uma maioria é fundamental, mas, ainda assim, não se pode dispensar o diálogo e os compromissos com os outros partidos, para que o país tenha uma estratégia partilhada

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O secretário-geral do PS defendeu esta terça-feira, no parlamento, a importância do diálogo e do compromisso envolvendo forças políticas e sociais, independentemente da existência de maioria governativas, para que o país tenha uma estratégia partilhada.

António Costa falava aos jornalistas após ter sido recebido em audiência pela presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, encontro que durou mais de uma hora e que foi o primeiro de uma série de reuniões de apresentação de cumprimentos que o novo líder socialista ainda terá com titulares de órgãos de soberania, partidos e representantes de parceiros sociais.

Acompanhado pelo presidente do PS, Carlos César, e pelo líder da bancada socialista, Ferro Rodrigues, António Costa disse ter salientado junto da presidente da Assembleia da República «a importância do diálogo político».

«O país tem necessidade que haja compromissos políticos e acordos de concertação social, independentemente da maioria pela qual nós nos batemos, tendo em vista uma governação sólida e consistente. Mas nunca podemos dispensar a necessidade de diálogo e de compromissos - e o parlamento é a casa natural e o espaço natural do desenvolvimento desse diálogo e desses compromissos», declarou o secretário-geral do PS.

Ainda sobre o encontro com a presidente da Assembleia da República, António Costa advogou que o PS, «desde a sua matriz fundadora com Mário Soares, foi sempre o partido do diálogo».

«Entendemos que é fundamental a existência de uma maioria para assegurar estabilidade, coerência e consistência na ação governativa, mas essa maioria não pode dispensar a existência de compromissos, e nesse sentido o PS apresentou um documento de orientação estratégica, intitulado "Agenda para a Década", com base no qual se pretende dinamizar o diálogo político e um acordo de concertação social estratégico, tendo em vista permitir que o país tenha um sentido de futuro com uma estratégia partilhada entre agentes políticos e sociais», acrescentou.
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