Manifestação das forças de segurança «é compreensível» - TVI

Manifestação das forças de segurança «é compreensível»

Deputado comunista António Filipe diz que forças de segurança «têm sido gravemente lesadas»

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O deputado comunista António Filipe disse hoje que as forças e serviços de segurança «têm sido gravemente lesadas das suas condições de vida devido aos cortes» salariais, pelo que é «compreensível» que se manifestem.

António Filipe deslocou-se ao Marquês de Pombal, local da concentração do protesto com destino o parlamento, para se solidarizar com os elementos de forças e serviços de segurança.

O deputado sublinhou que os cortes salariais têm vindo a causar «imensas dificuldades aos profissionais das forças e serviços de segurança e aos restantes funcionários públicos».

Afirmou ainda que «o desinvestimento nas forças de segurança afeta não só as forças de segurança, bem como os cidadãos».

Milhares de elementos das forças e serviços de segurança voltaram hoje a manifestar-se em Lisboa contra os cortes salariais, protesto que os organizadores estimam ser o maior de sempre.

O cortejo de protesto, que se realiza entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República, é promovida pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, estrutura que congrega os sindicatos mais representativos da GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima.

No espaço de três meses esta é a segunda manifestação dos elementos das forças e serviços de segurança, tendo a primeira, a 21 de novembro de 2013, terminado com a invasão da escadaria da Assembleia da República e com a consequente demissão do diretor nacional da PSP.

Na altura, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, classificou como «absolutamente inaceitáveis» os acontecimentos que motivaram a invasão da escadaria do parlamento, garantido que «foi uma exceção que não voltará a repetir-se».
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