Portugal vai vencer «batalha da dívida» com criatividade - TVI

Portugal vai vencer «batalha da dívida» com criatividade

Aguiar-Branco (Lusa/Paulo Novais)

Ministro da Defesa diz que o país só precisa da mesma coragem e da mesma persistência com que travou outras batalhas importantes no passado

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O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, disse esta quarta-feira que Portugal conseguirá vencer a «batalha da dívida» com criatividade, coragem e com persistência, como venceu outras batalhas importantes no passado.

«Para sairmos da crise é bom olharmos para a História, olharmos para os grandes momentos da nossa História, como hoje aqui celebramos, em que outras batalhas pareciam difíceis de serem ultrapassadas e foram ultrapassadas», disse o ministro em Trancoso, onde presidiu às comemorações do 628º aniversário da Batalha de São Marcos, travada em 1385, entre forças portuguesas e castelhanas.

De acordo com a Lusa, para Aguiar Branco, «por mais difícil que pareça» hoje o país conseguir vencer a «batalha da dívida», ela «vai ser vencida com criatividade, com coragem, com persistência, porque o exemplo do passado é aquele que está no gene dos portugueses e hoje também». O ministro disse também que, com «um resgate [financeiro] para fazer» e com a «soberania condicionada por razões de ordem financeira», os bons exemplos do passado são importantes.

«Nós agora, na nossa circunstância, por muitas vezes que nos sintamos numa situação de parecer que nunca mais conseguimos sair destas dificuldades que nos atormentam, eu devo dizer que a História mostra-nos que nós vamos seguramente, também agora, vencer esta batalha», afirmou.

«Precisamos de criatividade como no passado, precisamos de atitude como no passado, precisamos de estar unidos como no passado, precisamos de ser persistentes como no passado, e precisamos de ser corajosos e de não desistir como no passado», alertou José Pedro Aguiar Branco.

O ministro sublinhou ainda que marcou presença em Trancoso, nas cerimónias comemorativas da Batalha de São Marcos, por uma razão histórica.

«Dá-nos um bom exemplo de que nós podemos seguir um caminho, que por muito difícil que pareça, tem a probabilidade de ser vitorioso e nós acreditamos que o é e que depende muito de nós que assim seja», justificou José Pedro Aguiar-Branco.
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