O Bloco de Esquerda apresentou, esta segunda-feira, em Lisboa, uma série de três episódios que vai ser apresentada nos tempos de antena do partido durante a campanha para as europeias.
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«O BE desafiou Manuel Pureza, um jovem realizador português, a criar histórias fantásticas, de tirar o sono, que rompem com a linguagem tradicional dos partidos. A sua equipa teve inteira liberdade criativa», disse Miguel Portas aos jornalistas.
As três «curtas-metragens» versam sobre o trabalho precário, as taxas moderadoras e o Tratado de Lisboa: «São temas importantes para esta campanha e até relativos a quem trabalhou nestas histórias.»
O cabeça-de-lista do BE usou mesmo o exemplo da Segurança Social, «a principal reforma da qual o Governo se orgulha», para apontar que, «daqui a 40 anos, um jovem que tenha hoje emprego e não um mero estágio, receberá a primeira pensão de metade do valor do seu salário».
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«Esta geração já nasceu na União Europeia e não encontra meios de ter uma vida mais do que precária. Está condenada a ser adolescente em casa dos pais até aos 30 anos ou mais», afirmou.
Para além do «Fantasbloco», o partido também contará com tempos de antena «com algumas das características que sempre tiveram». «Mas temos uma linguagem apropriada e não falaremos às pessoas em europês», garantiu.
Miguel Portas especificou que os colaboradores dos tempos de antena foram todos voluntários e que o valor gasto pelo partido foi «residual». «Se dividíssemos por metade ou por três o dinheiro que os partidos gastam nas campanhas, continuaria a ser excessivo», criticou.
![BE apresenta... histórias de tirar o sono - TVI BE apresenta... histórias de tirar o sono - TVI](https://img.iol.pt/image/id/221556/400.jpg)
BE apresenta... histórias de tirar o sono
- Catarina Pereira
- 25 mai 2009, 19:07
![Miguel Portas (arquivo)](https://img.iol.pt/image/id/221556/1024.jpg)
Partido aposta em curtas-metragens para os espaços de tempo de antena
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