Cavaco recebe parceiros sociais na segunda-feira - TVI

Cavaco recebe parceiros sociais na segunda-feira

Cavaco Silva

Encontro vai realizar-se às 16:00

O Presidente da República vai receber os parceiros sociais na segunda-feira, depois de na quinta-feira ter concedido uma audiência ao líder do PS.

De acordo com a agenda de Cavaco Silva, mencionada pela Lusa, o chefe de Estado recebe às 16:00 os parceiros sociais subscritores do Acordo Tripartido «Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego». São eles a União Geral de Trabalhadores (UGT), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e a Confederação do Turismo Português (CTP).



Na quinta-feira, o presidente da CIP, António Saraiva, anunciou que os parceiros sociais que subscreveram o acordo de concertação social, em janeiro, tinham solicitado audiências ao Presidente da República, Cavaco Silva, e ao primeiro-ministro, Passos Coelho.

António Saraiva considera que «o pilar da estabilidade social foi agredido» com a decisão do Governo de aumentar a contribuição dos trabalhadores para compensar a descida da Taxa Social Única (TSU) «sem que tenham sido ouvidos os parceiros».

«Os parceiros não podem ser utilizados para subscrever acordos e não serem ouvidos quando é para tomar decisões», disse, criticando o facto de a redução da TSU para as empresas «ser conseguida à custa de um aumento das contribuições por parte dos trabalhadores».

A decisão do Governo de descer a TSU para as empresas em 5,75 pontos percentuais, compensada pelo aumento das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social em sete pontos percentuais, foi anunciada há uma semana pelo primeiro-ministro e tem sido alvo de críticas por parte de vários setores.

Na quinta-feira de manhã, António José Seguro foi recebido em audiência pelo Presidente da República e, à noite, anunciou que o Partido Socialista irá votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2013.

O secretário-geral do PS ameaçou ainda apresentar uma moção de censura ao executivo caso este não recue nas alterações à TSU.
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