Paulo Portas só fala da moção de censura segunda-feira - TVI

Paulo Portas só fala da moção de censura segunda-feira

Paulo Portas (ANTONIO COTRIM/LUSA)

«Eleito hoje, consultarei amanhã os 21 deputados do CDS e ao final da tarde publicarei um comunicado», afirmou

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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, remeteu para segunda-feira ao final da tarde uma posição sobre a moção de censura anunciada pelo Bloco de Esquerda, depois de consultar os deputados, escreve a Lusa.

«Eleito hoje, consultarei amanhã os 21 deputados do CDS e ao final da tarde publicarei um comunicado», afirmou Paulo Portas, no final do seu discurso após ser empossado líder do CDS-PP, pelo presidente do Congresso, José Manuel Rodrigues. Paulo Portas foi reeleito sábado líder do CDS-PP com 95 por cento dos votos.

Mas Paulo Portas anunciou ainda que vai marcar um debate de urgência no Parlamento sobre os problemas no processo eleitoral das presidenciais. Paulo Portas disse que o CDS-PP irá «até ao fundo» da questão e que agendará um debate sobre a «inacreditável falta de assunção de responsabilidades» por parte do Governo.

«É uma vergonha que milhares de portugueses sejam privados do direito de voto, que sejam dissuadidos de votar porque há um colapso do sistema e é ainda uma vergonha maior que quinze dias depois o Governo não seja capaz de assumir uma única responsabilidade e se refugie nos técnicos», disse.

As vantagens do CDS

Paulo Portas disse também que o CDS-PP é o único «dos três partidos que podem governar» que dá mais garantias de que não cai no clientelismo, uma das «vantagens comparativas» face ao PS e ao PSD, escreve a Lusa.

«Há em Portugal três partidos que querem ser Governo. Há outros dois que são respeitáveis mas não querem assumir responsabilidades», afirmou Paulo Portas, indicando em seguida as «vantagens comparativas» do CDS em relação ao PS e ao PSD.

O CDS-PP, disse, é «o único dos três partidos que podem governar» o que «dá mais garantias de que pode reformar o Estado sem cair no vício do clientelismo».

Por outro lado, acrescentou, o CDS é o partido «mais independente» das causas da dívida pública soberana: as «empresas públicas, as parcerias publico-privadas, as grandes obras e os projectos megalómanos», disse.
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