Portas promete oposição forte para Setembro - TVI

Portas promete oposição forte para Setembro

  • Portugal Diário
  • 29 jul 2007, 01:05

CDS vai estar atento às matérias sensíveis, como Educação, Finanças e Saúde

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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, prometeu hoje que a partir do mês de Setembro o partido irá fazer uma oposição forte ao Governo nas matérias sensíveis, como a Educação, Finanças e Saúde.



Paulo Portas falava em Portimão durante um jantar comemorativo dos 33 anos do partido, com a presença de cerca de 500 apoiantes.



Segundo o dirigente, a próxima legislatura irá contar com um CDS-PP «activo, vigilante, forte e determinado nas matérias mais sensíveis, por forma a contribuir para um país com qualidade e onde as famílias possam ter mais qualidade».



No rol das críticas ao Governo, o dirigente centrista apontou a falta de liberdade do expressão, os problemas na Saúde e Educação e o aumento da carga fiscal a que as famílias vão estar sujeitas, referindo-se à entrevista do primeiro-ministro, onde José Sócrates referiu o aumento do investimento público.



Portas disse que esse investimento irá ter reflexo na qualidade de vida das famílias mais carenciadas, sublinhando que deve ser o Estado a poupar, para aliviar os impostos e permitir que as famílias «tenham maior disponibilidade nos seus rendimentos mensais».



Na Educação, Paulo Portas congratulou-se com a posição do primeiro-ministro ao admitir que os erros nos exames nacionais iriam ser minimizados, mas criticou o chefe do Governo ao afirmar que «são erros normais que se repetem todos os anos».



Paulo Portas sublinhou ainda a importância de renovar o CDS-PP, abrir as portas «a um partido com dignidade para fazer uma oposição com iniciativa, que saiba o que quer e que possa propor alternativas inovadoras na Educação, Saúde, Finanças» e também naquilo que considerou ser essencial para o futuro do país, a questão demográfica.



O líder centrista anunciou que o CDS-PP está particularmente sensível e aberto a esta questão, garantindo que não falhará o debate, por este ser essencial para o futuro de Portugal, aproximando-o de outros países, como Espanha e Alemanha.
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