Portas quer um «super-ministro da Administração Interna» - TVI

Portas quer um «super-ministro da Administração Interna»

Congresso do CDS - Foto Paulo Novais para Lusa

«Sobre as leis penais, a última palavra deve ser do MAI, senão um faz de um lado, e o outro desfaz do outro», disse

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Paulo Portas defendeu esta segunda-feira na Guarda que o próximo ministro da Administração Interna (MAI) deve ter «força, peso e autoridade e a superintendência para a revisão imediata das leis penais». «Sobre as leis penais, a última palavra deve ser do MAI, senão um faz de um lado, e o outro desfaz do outro», afirmou, referindo-se ao Ministério da Justiça.

«O ideal era que fosse aquilo a que já se chama o super-ministro da Administração Interna», disse ainda.

O líder centrista voltou ainda a criticar a alteração ao código penal aprovada nesta legislatura. «Não pode andar a polícia a arriscar a vida para depois ver o criminoso ser solto e voltar a cometer crimes», afirmou, culpando as «leis aprovadas pelo Parlamento» pela existência deste «clima de impunidade» que o país vive.

Para Paulo Portas, em matéria de segurança, «o PS falhou, o PSD é hesitante e o BE e a CDU não conseguem encarar o problema da autoridade da polícia». Afirmando que «o CDS é confiável», o líder do partido mostra-se ainda desagradado com a realidade actual que «desresponsabiliza o criminoso, culpa a sociedade e esquece a vítima». «As vítimas têm de ser o centro de toda a política de segurança», afirmou ainda.

Portas dedicou a manhã de campanha à segurança, tendo visitado na Guarda o Comando Territorial da GNR e o Comando Distrital da PSP e fez questão de frisar que constatou que «agentes da PSP e da GNR trabalham em condições degradadas».

««Não se pode fazer economia com a segurança», disse. «Em vez de fazerem o TGV e essas grandes obras de que tanto falam, deviam era investir em infra-estruturas como estas», defendeu ainda.
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