O PCP reiterou hoje a necessidade de proceder à regularização laboral dos trabalhadores em regime de prestação de serviço na câmara de Lisboa por considerar que são «essenciais ao funcionamento da câmara».
O vereador Ruben de Carvalho salientou que os 120 trabalhadores já receberam cartas de rescisão dos serviços prestados, o que está a criar «instabilidade e reflexos negativos, no normal funcionamento dos serviços camarários».
O partido comunista entende que «devem ser conhecidos os critérios da não renovação de contratos», e exige que todo o processo seja revisto com a integração dos trabalhadores precários, nos quadros da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
O vereador afirma ser uma medida «prejudicial para as pessoas, colocando mesmo em causa os serviços», dando como exemplo o serviço de medicina no trabalho que de «sete funcionários passa apenas para um médico».
Ruben de Carvalho deu o exemplo da psicóloga que prestava serviço na Câmara Municipal de Lisboa, há 12 anos, que vai ser despedida em Dezembro.
«Ela criou uma relação de confiança com os pacientes, e é despedida, o que prejudica a saúde das pessoas», lamentou.
Lisboa: comunistas contestam despedimentos
- Portugal Diário
- 13 nov 2007, 16:10
120 trabalhadores já receberam carta de rescisão dos serviços
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