O ministro da Agricultura, Jaime Silva, disse hoje, em Bruxelas, que a Política Agrícola Comum (PAC) terá que responder no futuro a problemas como as alterações climáticas e a desertificação, escreve a Lusa.
Jaime Silva falava à entrada de um conselho de ministros da Agricultura dos 27, a que preside, onde será iniciado o debate sobre a política agrícola comum (PAC) no período pós-2013.
A Comissão Europeia apresentou no passado dia 20 uma série de propostas no âmbito do controlo de saúde ( health check) da reforma de 2003 da PAC, nomeadamente a limitação das ajudas concedidas a grandes explorações e o reforço das verbas para o desenvolvimento rural.
«Neste conselho vamos iniciar a discussão», disse Jaime Silva, sublinhando que «a presidência pensa ser oportuno fazer uma análise dos dinheiros aplicados na Agricultura».
Os temas das alterações climáticas e da desertificação são problemas que há que ter em conta nas linhas de orientação para o pós-2013, quando termina a vigência da actual PAC.
Em relação à reforma da organização comum do mercado vitivinícola, o ministro adiantou que haverá reuniões trilaterais com a comissão e os Estados-membros a partir da tarde de hoje e até à meia-noite, continuando os trabalhos na terça-feira.
Jaime Silva acredita que conseguirá um acordo ainda na presidência portuguesa, até ao final do ano.
Agricultura deve ter em conta aquecimento global
- Portugal Diário
- 26 nov 2007, 10:28
«Nova política agrícola tem que responder a problemas como alterações climáticas»
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