Sobe a pressão em torno de Cavaco - TVI

Sobe a pressão em torno de Cavaco

(Foto Cláudia Lima da Costa)

Vitalino Canas, deputado socialista vê no Presidente da República uma solução para a fuga à crise política

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A eventual inviabilização do Programa de Estabilidade e Crescimento 4 (PEC4) que foi entregue na segunda-feira no Parlamento, trará consequências, consequências que não serão negativas para o PS, mas sim para o país. «Os mercados quando olham para o governo português não estão a pensar que partido é esse governo. Estão a pensar no País».

Perante os militantes socialistas, Vitalino Canas o comportamento do PSD, que acusou de oportunismo político, por ter aproveitado o discurso crítico do Presidente da República, em relação ao governo, para abrir uma crise política.

O deputado socialista admitiu, assim, que a crise política é cada vez mais uma realidade, mas diz que ainda há trunfos que não foram jogados pelo Presidente da República.

«A janela é cada vez mais estreita, isso é manifesto, não vamos negar isso; cada vez mais as possibilidades [de evitar a crise política] se vão estreitando».

«Creio que há alguns trunfos que ainda não foram jogados. Não sei se ao nível da intervenção possível do senhor Presidente da República já tudo foi esgotado. Por ventura, não foi ainda e, por isso, devemos ainda esperar que possa haver a esse nível alguma iniciativa e alguma capacidade de persuasão das partes envolvidas».

No entanto, questionado pela Lusa, Vitalino Canas negou que o Presidente da República fosse a última esperança dos socialistas para evitar uma crise política, mas mostrou-se esperançado que haja alguma coisa a ser tratada. «Não sei se este silêncio não é acompanhado por alguma iniciativa que, sob a reserva dos gabinetes, esteja a ser tomada pelo senhor Presidente da República, para procurar fazer aquilo que foi, aliás, o compromisso eleitoral dele, que foi ser um garante da estabilidade política».
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