«PSD tem atitude mesquinha» sobre o Magalhães - TVI

«PSD tem atitude mesquinha» sobre o Magalhães

Magalhães

Secretário de Estado das Comunicações reage às conclusões dos sociais-democratas no dia em que o documento vai ser votado

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O secretário de Estado das Comunicações acusou o PSD de ter uma «atitude mesquinha» em relação ao e.escola, afirmando que este partido fez um «combate político a um programa de sucesso do Governo».

Paulo Campos falou à Lusa a propósito do documento apresentado pelo PSD com as conclusões da comissão de inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis (FCM), que gere os programas e.escola e e.escolinha, que vai ser votado esta quarta-feira.

O governante começou por salientar o facto de ainda não existir um relatório final da comissão de inquérito à FCM, afirmando que o documento apresentado no sábado pelo PSD é um «relato».

«Tanto quanto me é possível conhecer, a comissão [de inquérito] ainda não reuniu e, portanto, não há um relatório. Existe um relato que terá de ser sujeito à opinião dos diferentes elementos da comissão», disse.

«Tudo o que tem sido dito, nomeadamente com a intervenção de alguns deputados, apresentando conclusões de uma comissão, é absolutamente extemporâneo e fora das regras parlamentares, sendo uma atitude censurável desse ponto de vista», considerou o secretário de Estado.

De acordo com o documento apresentado pelo PSD, o Governo criou «uma situação de monopólio» que favoreceu a J.P. Sá Couto e o computador Magalhães e usou a FCM como «intermediário» no negócio.

«Essas conclusões desse relato, apresentadas pelos deputados do partido social-democrata, demonstram a atitude mesquinha que o PSD tem tido sobre este tema», afirmou o secretário de Estado.

Paulo Campos disse que o e.escola «é um dos programas de maior sucesso em Portugal, um dos programas mais respeitados em todo o mundo, sendo objecto de intervenções elogiosas dos presidentes das grandes multinacionais do sector» e permitiu o acesso a um computador a 1,3 milhões de portugueses.

O governante afirmou que o facto de o PSD ter divulgado este documento, sem que o mesmo tivesse sido discutido e aprovado pela comissão de inquérito, «demonstra que o PSD nunca esteve interessado em descobrir a verdade», mas sim «em fazer politica e, sobretudo, um combate político a um programa de sucesso do Governo».
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