Alegre critica medidas que «fustigam o mundo do trabalho» - TVI

Alegre critica medidas que «fustigam o mundo do trabalho»

Manuel Alegre

Candidato a Belém garante que vai «defender os direitos sociais consagrados na Constituição portuguesa»

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O candidato à presidência da República Manuel Alegre criticou esta terça-feira a dureza das medidas orçamentais com que o mundo do trabalho está a ser «fortemente fustigado», advogando que vai defender os direitos sociais consagrados na Constituição portuguesa, escreve a Lusa.

«O mundo do trabalho está a ser fortemente fustigado pela dureza das medidas e eu, pela minha formação de socialista, de homem de esquerda e da esquerda democrática, estou em primeiro lugar ao lado do país, mas estou também ao lado daqueles que mais sofrem», disse Manuel Alegre no final de uma reunião na sede da UGT, em Lisboa.

Uma delegação da UGT, liderada pelo secretário-geral da central sindical, João Proença, recebeu Manuel Alegre para conhecer as principais propostas do candidato às eleições presidenciais de 23 de Janeiro do próximo ano.

Manuel Alegre referiu ainda que vai defender «o Estado social e os direitos sociais» que estão consagrados na Constituição da República portuguesa.

«Estou claramente do lado do mundo do trabalho e em sintonia com as preocupações das duas centrais sindicais, a CGTP e a UGT», salientou.

Na reunião foram igualmente abordados os problemas fundamentais com que Portugal se confronta, tendo havido «uma grande convergência» de pontos de vista, quer com a UGT, esta tarde, quer com a CGTP de manhã.

«São precisas novas políticas, políticas setoriais que reconstituam o nosso tecido produtivo e, sobretudo, mais sensibilidade social», adiantou.

Manuel Alegre realçou também que toda a sua vida lutou pelo direito à greve, numa alusão à greve geral marca para 24 de Novembro.

«Trata-se agora mais do que o direito à greve, mas de um alerta à sociedade e de um virar de página e de abrir novos caminhos para a nossa sociedade numa aposta em muito mais sensibilidade social», disse.

Por sua vez, João Proença explicou que a UGT está «muito preocupada» com a situação económica, nomeadamente o desemprego e o Orçamento do Estado que na prática se «preocupa essencialmente com o défice» e agrava as desigualdades.
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