PSD: reforma dos regulamentos suspensa - TVI

PSD: reforma dos regulamentos suspensa

Manuela Ferreira Leite, nova líder do PSD

Debate sobre esta matéria só será retomado após as eleições de 2009

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A Comissão Política e o Conselho Nacional do PSD decidiram suspender a reforma dos regulamentos internos promovida pela anterior direcção de Luís Filipe Menezes até depois das eleições de 2009, anunciou o secretário-geral do partido.

«Foi aprovada pela Comissão Política Nacional e depois pelo Conselho Nacional, por uma larguíssima maioria, a suspensão das alterações que tinham sido aprovadas em Março passado», anunciou Luís Marques Guedes, na sede nacional do PSD, em Lisboa.

Em declarações aos jornalistas, no final da reunião do Conselho Nacional do PSD, o secretário-geral do PSD revelou que «foi também aprovada a orientação política de não voltar ao debate interno sobre a matéria dos regulamentos antes de terminar o calendário eleitoral» de 2009.

«Após esse período eleitoral, o partido fará uma reflexão. Foi feita a proposta que considero bastante positiva de, após esse período eleitoral, haver primeiro um debate interno sobre a matéria regulamentar para depois se decidir se há ou não lugar a qualquer proposta de alteração», adiantou.

«Recolheu um consenso muito alargado dos conselheiros a ideia de que há que estabilizar o funcionamento interno do partido» porque se aproximam «actos eleitorais muito importantes para o PSD e para o país e todas as energias devem estar concentradas nisso», disse Marques Guedes.

Em causa está a reforma dos regulamentos de quotas, financeiro, eleitoral, de militantes e das estruturas de emigração promovida pela anterior direcção do PSD liderada por Luís Filipe Menezes.

Apesar de controversa, essa reforma foi aprovada no início de Março pela maioria dos conselheiros nacionais.

O Conselho Nacional do PSD tinha então 20 dos seus 55 membros eleitos pela lista de Menezes - o mesmo número de representantes que a actual presidente do partido, Manuela Ferreira Leite, elegeu no Congresso realizado em Junho.

A alteração mais polémica foi a reposição do pagamento de quotas em dinheiro, contestada, entre outros, por Rui Rio, que agora é o primeiro vice-presidente da Comissão Política do PSD.
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