Despediu-se da rádio e da sua participação do programa «Falar Claro», na Rádio Renascença. Manuela Ferreira Leite falou esta segunda-feira da ausência do PSD durante a crise dos camionistas, que afectou o Governo, e garante que não fala a «pedido» nem actua «de acordo com estímulos».
A líder social-democrata diz ainda que cabia ao grupo parlamentar pronunciar-se sobre a matéria, como fez durante a sua ausência, e mais não dirá sobre a crise das transportadoras porque só falará quand entender.
Sobre o facto de ser a primeira mulher à frente de um partido de governo, Ferreira Leite desvaloriza o tema e diz que esse dado é apenas estatístico. Contudo, a ex-ministra das Finanças confessa que há vantagens em ser mulher.
«São mais capazes de acumular tarefas do que os homens», diz Ferreira Leite, que reconhece não ter missão fácil à frente de um partido: «Vou ouvir críticas do primeiro ao último dia, 364 dias no ano, porque talvez falhem no Natal. É tão certo como pagar impostos».
Ao lado do socialista Vera Jardim passará a estar o social-democrata Morais Sarmento.
«Vou ouvir críticas 364 dias no ano; talvez falhem no Natal»
- Redação
- JF
- 17 jun 2008, 09:33
Ferreira Leite despede-se da rádio e fala de ser mulher na política
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