Madeira: PCP critica Governo de Jardim - TVI

Madeira: PCP critica Governo de Jardim

Madeira (MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)

Comunistas consideram que a tragédia foi minimizada

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O PCP na Madeira acusou o Governo Regional de «desvalorizar e minimizar a dimensão dos trágicos acontecimentos de sábado passado» no arquipélago para proteger a imagem da região e do turismo.

Os comunistas madeirenses reuniram este sábado no Funchal para analisar as consequências do temporal, debater as suas causas e efeitos e definir linhas de intervenção política a implementar.

Os dirigentes do PCP lamentam a atitude do executivo madeirense, considerando que os dados avançados «colidem com a realidade e a situação dramática ainda em revelação», o que pode «indiciar uma linha de desresponsabilização e o esquecimento» em relação os problemas dos habitantes das zonas altas da cidade do Funchal.

Por isso, é importante fazer «um levantamento rigoroso de danos e prejuízos na actividade económica, no comércio, na indústria, na produção agrícola».

A par desta iniciativa, o PCP exige a «definição de critérios claros e mecanismos rigorosos de monitorização e controlo da aplicação das verbas destinadas a ocorrer às consequências da calamidade».

É ainda imprescindível «uma clara exigência de assunção de responsabilidades pelos poderes públicos, mas também privados (designadamente as seguradoras)», entre outras medidas.

O PCP na Madeira sustenta que «as medidas a adoptar não dispensam a consideração de um conjunto de acções estruturantes no domínio do ordenamento do território, da hidrografia, instrumentos de prevenção de riscos e protecção civil que os acontecimentos vieram pôr em evidência».

Por isso, recordam que o partido já apresentou um conjunto de propostas para mobilizar apoios e meios para fazer face aos efeitos deste temporal junto dos parlamentos nacional e europeu.

Numa intervenção mais directa na região, os comunistas anunciam que vão propor o agendamento de um debate com carácter de urgência na Assembleia Legislativa da Madeira para além de pretenderem debater a situação nas reuniões das diferentes câmaras do arquipélago.
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