Isaltino: PS quer saber o que Passos Coelho pensa da condenação - TVI

Isaltino: PS quer saber o que Passos Coelho pensa da condenação

Isaltino Morais (Lux)

Líder dos socialistas de Oeiras acusa a concelhia social-democrata de dar cobertura ao autarca

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O PS de Oeiras quer uma clarificação do líder do PSD sobre o que o partido pensa do caso Isaltino Morais, acusando a concelhia social-democrata de dar cobertura ao autarca condenado a uma pena de prisão.

Prisão efectiva de Isaltino confirmada pelo Tribunal da Relação

«É fundamental para a transparência sabermos o que o PSD nacional diz e pensa da actuação do PSD local em relação a esta matéria e relativamente ao dr. Isaltino Morais, porque não podemos ter dois discursos», disse o deputado socialista Marcos Sá, da concelhia do PS de Oeiras, acusando o PSD local de «dar cobertura e conluio ao dr. Isaltino Morais».

O deputado salientou que o PS «vê com grande preocupação as sucessivas condenações ao dr. Isaltino Morais», principalmente quando «a pena de prisão efectiva, segundo as sentenças, se mantém».

Marcos Sá afirmou que, depois de o tribunal ter atribuído uma pena de prisão efectiva a Isaltino Morais, o PS sempre defendeu que o autarca de Oeiras «não tinha condições de se recandidatar» ao cargo.

Por isso, «ao contrário do que fez o PSD», não aceitou pelouros, «nem em lugares de empresas municipais nem em lugares de confiança política para não trabalhar nem dar confiança nem cobertura» a este mandato.

«Neste momento temos a confirmação da pena de prisão efectiva e mantemos esta posição, mas o que se põe neste momento é que o dr. Isaltino Morais tem cobertura total do PSD local e, portanto, nós queremos saber de forma clara e objectiva a posição do PSD nacional, neste caso o dr. Passos Coelho relativamente a esta situação», disse.

O Tribunal da Relação de Lisboa aplicou terça-feira a Isaltino Morais uma pena de dois anos de prisão, pelos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais mas anulou a pena de perda de mandato.

O autarca de Oeiras Isaltino Morais tinha sido condenado a sete anos de prisão e a perda de mandato por fraude fiscal, abuso de poder e corrupção passiva para ato ilícito e branqueamento de capitais no Tribunal de Sintra.
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