Concorda com o aumento de impostos para reduzir o défice? - TVI

Concorda com o aumento de impostos para reduzir o défice?

Novas medidas de austeridade avançam. IVA de alguns bens essenciais vai aumentar. Deixe-nos a sua opinião

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O Governo e o PSD chegaram, esta quinta-feira, a acordo sobre novas medidas de austeridade para reduzir o défice em cerca de 2 mil milhões de euros, já em 2010. Um dos aumentos que mais vai mexer no bolso dos portugueses é o aumento do IVA nos bens de primeira necessidade: produtos até agora taxados a 5 por cento, passarão a ser taxados a 6 por cento.

No Conselho de Ministros, José Sócrates disse que o novo pacote de medidas de austeridade entra «em vigor a partir de Julho»e adiantou ainda que o esforço dos portugueses vai durar um ano e meio. Ou seja, vai ser mais um ano de aperto de cinto.

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As medidas de austeridade vão avançar com o apoio do PSD. O líder do partido, Pedro Passos Coelho pediu «desculpas» ao país e aos portugueses por ter apoiado o Governo na aprovação das medidas de austeridade. Passos Coelho afastou qualquer tipo de «casamento» com o Governo socialista.



A DECO defendeu que alguns bens essenciais deveriam ficar isentos do aumento do IVA, para proteger as famílias mais carenciadas, e alertou para o risco de aumentar a fuga ao fisco. «É verdade que o Estado precisa de aumentar as receitas, porque a situação do país é grave. Mas é fundamental que este tipo de medidas [de austeridade] não incrementem a fuga ao fisco», afirmou à Lusa o secretário-geral da DECO, Jorge Morgado.

As indústrias da panificação já fizeram saber que o aumento do IVA em um ponto percentual não vai ter reflexos no preço do pão. «Não se pode sobrecarregar as famílias portuguesas. O sector vai ter que aguentar este aumento», afirmou à Lusa Carlos Santos, da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP).

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Entre as muitas reacções, destaca-se a da UGT, que considera «inaceitável»o aumento do IVA nos bens de primeira necessidade.

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