Santana explica por que Sócrates é «socialista a fingir» - TVI

Santana explica por que Sócrates é «socialista a fingir»

Santana e Sócrates

Encerrar maternidades, urgências e carregar nos impostos são medidas não sociais, diz

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O candidato à liderança do PSD, Pedro Santana Lopes, comentou este domingo a polémica provocada por ter chamado ao primeiro-ministro «socialista de meia-tijela».

Santana Lopes referiu que, segundo a educação que recebeu, essa expressão «não é ofensiva para ninguém», mas, ironicamente, manifestou-se disposto a substituí-la por «socialista a fingir», «socialista de ficção» ou «tudo menos socialista».

«Se não gostam da expressão socialista de meia-tijela, escolham a que quiserem», acrescentou, manifestando-se perplexo por o PS se ter insurgido não contra a substância da crítica, mas apenas com o termo.

Por que é «socialista de ficção»

«Um socialista não faz o que fez com as maternidades, com os centros de saúde, com as urgências, com o carregar nos impostos», criticou Santana Lopes.

O candidato falou ainda nas promessas, não cumpridas, de criação de 150 mil novos postos de trabalho e de não introdução de portagens nas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT).

Se ganhar PSD, convida outros candidatos, desde que não digam «heresias»

Pedro Santana Lopes garantiu este domingo que, se ganhar as eleições para presidente do PSD, convidará os outros candidatos para desempenharam «um papel importante» no seio do partido, desde queiram ser «construtivos e convergentes» e não profiram «heresias».

«Convidarei Pedro Passos Coelho se não disser outra vez, como disse a 03 de Março de 2005, que deixa de ter orgulho no partido, assim como convidarei Manuela Ferreira Leite se não voltar a dizer que se eu ganhar eleições haverá um golpe de estado», referiu Santana Lopes.

Falando numa acção de campanha em Viana do Castelo, Santana frisou que os candidatos eventualmente derrotados nas eleições de 31 de Maio terão «um papel importante no PSD, se quiserem ser construtivos e convergentes», escusando-se, no entanto, a avançar se os convidará «para cargos».

Em relação a Luís Filipe Menezes, líder cessante, Pedro Santa Lopes disse que conta com ele «para os tempos que aí vêm, desde que ele queira».
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