Novo partido quer «esperança» - TVI

Novo partido quer «esperança»

MEP

Rui Marques, presidente do MEP, quer combater o pessimismo dos portugueses

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«Esperança» e «ser melhor» foram as palavras mais presentes no primeiro dia do I Congresso do MEP, que começou este sábado na Ericeira, com o presidente eleito, Rui Marques, a apelar ao combate ao pessimismo dos portugueses, escreve a Lusa.

Reunidos num hotel da Ericeira, a freguesia onde se reuniu pela primeira vez o núcleo fundador do Movimento Esperança Portugal, os congressistas seguiram à risca o programa do primeiro dia, cumprindo horários e os regulamentos.

MEP: novo partido está em congresso

O verde e o branco do símbolo do MEP, bem como a palavra «esperança» do nome do partido, marcaram o cenário do Congresso e deram o tom ao discurso de abertura de Rui Marques, que reuniu a totalidade dos votos dos 84 eleitores que participaram na eleição.

«Há razões para este desânimo e este desencanto», afirmou, após citar um estudo do Eurobarómetro que concluía que os portugueses são o povo europeu que «mais pessimista se vê», a 20 anos de distância.

Entre os elementos que «trouxeram turbulência» ao país a nível político, Rui Marques apontou as «renúncias de dois primeiros-ministros a meio do seu mandato», a queda da Câmara Municipal de Lisboa «no meio do caos financeiro e institucional» e o facto de «o maior partido da oposição ter tido nos últimos três anos, três líderes».

A «degradação da qualidade de vida», a «taxa de desemprego a subir», o aumento do preço da gasolina e da taxa de crédito à habitação são outros factores que explicam o pessimismo dos portugueses, considerou.

«É possível fazer melhor e ser melhor»

Para contrariar o pessimismo, Rui Marques defendeu que «é possível fazer melhor e ser melhor», dando como exemplos indicadores estatísticos da melhoria da qualidade de vida dos portugueses nos últimos 20 anos em áreas como a Educação, o Ambiente, a Saúde e no acesso a novas tecnologias. «Temos o desígnio de ser melhor», afirmou.

Margarida Neto, que integrou a coordenação dos Assuntos da Família no ministério de Bagão Félix no Governo PSD/CDS-PP, Joaquim Cardoso da Costa, jurista e ex-assessor da Presidência da República, e Ângelo Ferreira, que foi presidente da associação académica da Universidade de Aveiro são os vice-presidentes do novo partido.
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