Na última sessão do julgamento antes da sentença, Isaltino Morais pediu para ser ouvido e acusou o Ministério Público (MP) de ser permeável a influências do PSD.
Nas palavras do presidente da câmara de Oeiras, tratou-se de um julgamento político e de uma perseguição do Ministério Público. Uma perseguição servida pela «ganância» e «orquestrada por um grupo de malfeitores».
«O MP pactua com os meus detractores políticos e foi permeável a certas influências do PSD. Fico muito preocupado com a justiça portuguesa. Como é que é possível em Portugal assistir ao MP que temos», disse, perante o colectivo de juízes.
O autarca acusa o Ministério Público de mentir, diz que não se fez prova de nenhum dos crimes de que foi acusado e reafirma a inocência. Garante ainda que está preocupado com a justiça portuguesa por causa da actuação do Ministério Público, de quem espera um pedido de desculpas.
«Todos recordam o que o doutor Marques Mendes fez na época. Que era preciso fazer justiça, que era preciso haver um castigo exemplar. Estamos a ser ingénuos Fui obrigado a fazer o trabalho de casa neste julgamento, para provar que era inocente e agora também me querem por a fazer investigação jornalística?», disse, não querendo explicar quem estaria envolvido neste conluio.
A leitura do acórdão está marcada para o dia 3 de Agosto.
Isaltino diz que MP é permeável a pressões do PSD
- Redação
- FC
- 16 jul 2009, 12:47
Presidene da câmara de Oeiras pediu para falar em tribunal
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